domingo, janeiro 31, 2010

O Bairro


Ontem fingi que tinha uns minutos que achava que não tinha mas temos sempre se vasculharmos bem nas algibeiras. Claro que hoje tive de devolver ao banco esses minutos roubados... Mas pronto! Nada do que já foi se apaga e as memórias dos sabores são às vezes tão boas como os próprios sabores.
Fui lá outra vez de corrida e tentei trazer o bairro todo (que já há) para minha casa...
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O Senhor Juarroz por vezes punha uma venda nos olhos para não ser distraído pelas formas e cores das coisas. Quando as coisas além de existirem também faziam sons, o Senhor Juarroz, em apoio da venda, utilizava algodão nos ouvidos. Porém, certas coisas, devido aos seus aromas fortes, insistiam em infiltrar-se pelo nariz do senhor Juarroz, o que o levava, por vezes, a tapá-lo com uma mola." (roubado AQUI)
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Escapou-me apenas o Senhor Henri, que ontem de manhã devia estar a dormir noutra cidade qualquer.

Também ia finalmente tentar perceber por que razão "O homem ou é tonto ou é mulher"... mas ninguém, por mais que eu pedisse, me desencantou a prova física de que eu precisava.

Paciência.

Há-de ir aos poucos.
Há tesouros assim.
Grandes, grandes... enormes, que demoram muito tempo a desenterrar. E ainda demoram mais tempo quando temos pouco tempo.
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O Homem ou é Tonto ou é Mulher


Mas não julguem que não penso.
Eu sou é um pensador doméstico.
Fecho-me em casa e penso muito.
Quando venho cá para fora é que começo a disfarçar.
(...)
É muito difícil ser inteligente com tanta rapariga bonita a passar.
(roubado AQUI)

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